top of page

Deixe espaço no orçamento pessoal para VIVER

Querido e querida Viajante,


Sim, você viveu para este momento - alguém que fala de finanças falando em gastar dinheiro. Certamente não sou o primeiro, mas tenho certeza absoluta de que muita gente que consome conteúdo de educação financeira, finanças pessoais, nunca ouviu isso.


Viajante, está tudo bem gastar dinheiro. Pronto, falei. Deixe espaço no seu orçamento pessoal para viver.


Quase todo o papo sobre finanças pessoais é focado no “que” e “como” você deve fazer as coisas. Em ferramentas, em táticas, em coisas facilmente aplicáveis. É atrativo, é simples de colocar em prática, mesmo que de forma passageira. Muitas vezes, isso significa ser muito prescritivo, ou seja, c*gar regra dizendo exatamente o que você deve fazer e te colocar para baixo se não fizer. Não é para isso que estou aqui - quero ajudar você a pensar seu dinheiro, para que você mude sua relação com a grana nos seus termos.


Uma dessas “regras de ouro” do planejamento financeiro pessoal é cortar gastos. Gastos grandes, pequenos, médios - passa o facão neles. Se for com lazer então, nem se fala - só tem direito a lazer quem economiza mais de 80% da sua renda (contém doses cavalares de ironia). Será que isso é saudável no longo prazo?


Não. É o mesmo princípio de uma dieta altamente restritiva ou um regime de exercícios físicos excessivamente intenso - a chance da pessoa largar e voltar ao seu “normal” é grande. Não gastar nada ou quase nada vai na mesma linha - você provavelmente vai largar a jornada e gastar um monte de novo.


Que tal uma alternativa? Faça seu orçamento pessoal. Ele é necessário, ainda mais para quem não tem a mínima noção da origem e do destino do seu rico dinheirinho. Nele, não considere só gastos já feitos, mas estabeleça metas (e sem dobrar a meta depois de bater a meta nesse caso, por favor). Neste momento, estabeleça metas de gastar com coisas que te façam feliz. Isso mesmo. Vou repetir - abra espaço no seu orçamento para gastar com o que te faz feliz.


Lembre-se, viajante - isso não é permissão para torrar tudo, nem falar que você gosta de tudo. Fazer isso seria autoengano, e você não está lendo isso aqui para se enganar, certo? :) Então vamos com calma. Esse espaço vai variar de acordo com a sua situação; quanto mais flexibilidade seu orçamento tiver, maior a probabilidade de você conseguir incluir esses gastos lá. Agora, se estiver até a tampa com dívidas, talvez esse espaço seja menor até que você resolva as questões mais urgentes e perigosas do seu planejamento.


Além da óbvia vantagem de te trazer alegria, isso tem algumas outras vantagens. Por exemplo: você vai ter mais vontade (ou menos preguiça) de olhar para seu orçamento e pensar nele.


Cachorro usando meias de crochê
“Oba, não vou ter de parar o meu hobby de fazer sapatinhos de crochê para o meu cachorro! Deixa eu anotar os gastos dessa semana, vai…”

Mas a maior delas na minha visão é - você vai pensar no que te deixa realmente feliz. Se você fizer esse exercício bem, vai naturalmente priorizar aquilo que gosta - e vai conseguir cortar aquilo que você não faz tanta questão. Olha aí que efeito legal - cortar desperdícios de dinheiro! Você também pode começar a pensar em formas mais baratas (quem sabe gratuitas) de fazer o que gosta, conseguindo mais flexibilidade para (i) mais gastos, ou (ii) mais economia.


Viajante, a jornada é parte da viagem. Focar só no destino pode fazer a viagem chata demais - e meu foco é te ajudar a alcançar seus objetivos futuros enquanto é feliz hoje. Esse é o convite que eu te faço hoje - abrir espaço no seu orçamento para ser feliz não só no destino (o carro, a casa, a liberdade financeira), mas no caminho também, mesmo que você chegue no seu objetivo um pouquinho mais devagar. Pode valer bem mais a pena!


Quer minha ajuda pessoal nesta caminhada? Entre em https://www.mapafinanceiro.com/consultoria e conheça as opções de consultoria financeira pessoal que oferecemos aqui no Mapa!


Um abraço!

Seu Guia Financeiro


Avatar Rede Social copy.png
bottom of page